1 dia- Chegada ao Refúgio Benedetta Porro em Dovadola
Chegada ao
Refúgio Benedetta Porro em Dovadola:
1- Dovadola-San Valentin (Capannina)
1- Dovadola-San Valentin (Capannina)
Casa Paroquial e Refúgio
Benedetta
|
Chegamos no início da nossa jornada. Uma bonita área verde, com a casa paroquial, o refúgio e a Abadia de
San Andreas, onde estão os restos mortais da beata Benedetta Porro -
Beata Benedetta Porro
(Dovadola, 08 de agosto de 1936 - Sirmione, 23 de janeiro de 1964) Benedetta, foi declarada venerável pela Igreja Católica, pelo seu comportamento e fé mantida em vida, apesar do sofrimento que passou.
Beata Benedetta Porro
(Dovadola, 08 de agosto de 1936 - Sirmione, 23 de janeiro de 1964) Benedetta, foi declarada venerável pela Igreja Católica, pelo seu comportamento e fé mantida em vida, apesar do sofrimento que passou.
Abadia de San Andreas |
Fomos recebidos pelo simpático Dom Alfeu, o
padre responsável pelo local e pela emissão das credenciais. Praticamente
junto com nós chegaram duas italianas, Luigina e Antonella que eram de Roma e
conhecemos o priori Giordano Picchi, responsável pela divulgação e
manutenção do espírito do caminho. Mais tarde chegaram Stefano e Paola, dois jovens vindos de Milão.
Ficamos surpresos ao saber que até agosto de 2014 menos de 400 peregrinos fizeram o Caminho de Assis e nós seriamos os peregrinos números 374 e 375, Dom Alfeu nos mostrou a listagem dos peregrinos de 2013 e 2014, sendo a maioria alemã, mas havia também, muitos italianos, espanhóis, franceses, coreanos, americano e claro, alguns brasileiros. Só para um comparativo em 2014, chegaram a Santiago de Compostela em torno de 1000 peregrinos ou mais por dia. Sabíamos que seria tudo muito diferente do que vivenciamos na Espanha.
Ficamos surpresos ao saber que até agosto de 2014 menos de 400 peregrinos fizeram o Caminho de Assis e nós seriamos os peregrinos números 374 e 375, Dom Alfeu nos mostrou a listagem dos peregrinos de 2013 e 2014, sendo a maioria alemã, mas havia também, muitos italianos, espanhóis, franceses, coreanos, americano e claro, alguns brasileiros. Só para um comparativo em 2014, chegaram a Santiago de Compostela em torno de 1000 peregrinos ou mais por dia. Sabíamos que seria tudo muito diferente do que vivenciamos na Espanha.
O albergue é bastante acolhedor e
confortável, possui uma cozinha completa, mas optamos por ir à missa e jantar
no centro. Iniciamos o caminho dia 2 de agosto e por coincidência era o Dia da
chamada Indulgência da Porciúncula ou (Perdão de Assis) – Assim
ganharão a Indulgência, todas as pessoas que estando em "estado de
graça", visitarem uma Igreja nos dias mencionados, rezarem um Credo, um
Pai-Nosso e um Glória, suplicando ao Criador o benefício da indulgência, e
rezando também, um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória, pelas intenções do
Santo Padre.
Poderão
utilizar a Indulgência em seu próprio benefício, ou em favor de pessoas
falecidas ou daquelas que necessitam de serem ajudadas na conversão do coração.
Por
outro lado, a Indulgência é "toties quoties", quer dizer, pode ser
recebida tantas vezes quanto à pessoa desejar (em cada ano, fazendo visitas a
diversas Igrejas das 12 horas do dia 1º de Agosto até o entardecer do dia 2 de
Agosto ).
Jantamos
no bar e restaurante de uma jovem senhora, que fica praticamente em linha reta
descendo a rua do albergue e combinamos com ela para tomarmos o café no dia
seguinte, as seis e meia da manhã. No dia seguinte, ao nos despedirmos da dona do bar, ela com os
olhos cheios de lágrimas nos disse que um dia também iria a Assis a pé. Saímos
felizes e com a certeza que iríamos fazer uma bela caminhada de 21 Km.
Saindo de Dovadola, pela estrada
asfaltada, logo encontramos a esquerda a flecha verde com a indicação...Caminho
de Assis. Nossa meta era chegar a Capannina Azienda Agricola. Passaríamos por Montepaolo no Eremo de Santo
Antonio.
Quando recebemos o guia de Dom Alfeu, com um mapa e descrição, eu
achei que seria fácil entendermos, e acabei colocando fora o que eu tinha imprimido em português. Foi um engano, o mapa é muito confuso e até
mesmo os italianos tinham bastante dificuldade para entender o trajeto.
A trilha que se abria a nossa frente era linda, mas bastante difícil nas primeiras horas não percebemos, pois a natureza se mostrava exuberante e começávamos a nos apaixonar pelo caminho. A nossa distração fez com que passássemos e não vimos a indicação de como chegar ao Eremo de Santo Antonio
http://www.turismoforlivese.it/servizi/menu/dinamica.aspx?ID=4503
Depois de horas de caminhada e muito calor, vimos que não seria tão fácil, a região é de uma natureza belíssima , quase intocada, mas bastante deserta. Chegamos à Campannina exaustos, a dona do refúgio se chama Silvia, na verdade ela recebe os peregrinos na sua casa. Silvia é uma brasileira, casada com um italiano que optaram em viver no campo e dali tirar o seu sustendo e criar os filhos junto à natureza. Hoje ela colhe os frutos dessa opção, faz o que gosta, juntamente com seu marido e um casal de filhos encantadores. Somos muito gratos pela hospitalidade dessa linda família.
A trilha que se abria a nossa frente era linda, mas bastante difícil nas primeiras horas não percebemos, pois a natureza se mostrava exuberante e começávamos a nos apaixonar pelo caminho. A nossa distração fez com que passássemos e não vimos a indicação de como chegar ao Eremo de Santo Antonio
http://www.turismoforlivese.it/servizi/menu/dinamica.aspx?ID=4503
Depois de horas de caminhada e muito calor, vimos que não seria tão fácil, a região é de uma natureza belíssima , quase intocada, mas bastante deserta. Chegamos à Campannina exaustos, a dona do refúgio se chama Silvia, na verdade ela recebe os peregrinos na sua casa. Silvia é uma brasileira, casada com um italiano que optaram em viver no campo e dali tirar o seu sustendo e criar os filhos junto à natureza. Hoje ela colhe os frutos dessa opção, faz o que gosta, juntamente com seu marido e um casal de filhos encantadores. Somos muito gratos pela hospitalidade dessa linda família.
A flecha verde...a nossa busca |
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