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Mostrando postagens de novembro, 2014

6. Biforco - La Verna Km 9 - Chiusi de La Verna

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6.   Biforco - La Verna Km 9   Chiusi de La Verna Essa é considera a etapa mais importante do caminho, pois se chega ao Monte La Verna, onde São Francisco, recebeu os estigmas de Cristo em 1224. http://www.aascj.org.br/home/2012/11/09/como-sao-francisco-de-assis-recebeu-os-estigmas-da-paixao-de-cristo/  Sabíamos que não seria uma etapa muito fácil, saímos juntos com as duas romanas, mais o pianista, como sempre os jovens milaneses mantêm a rotina de acordar às 5h17min.  O ar da manhã era perfeito para caminhar, passamos por uma bela casa e vimos o padre que tinha rezado a missa no dia anterior, que fez apenas um aceno da janela e fomos descendo em direção a uma estrada principal. Demoramos em encontrar o sendero que nos levaria a trilha do dia, não faríamos os 23 km da etapa clássica, pois é muito importante o peregrino conhecer , rezar e meditar se possível em La Verna. A sensação que faríamos somente 9 km tornou o caminho mais ameno, apesar da subida que nos de

5. Camaldoli - Biforco Km 19 Biforco

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5. Camaldoli - Biforco Km 19   Biforco Aqui existe a possibilidade de dois caminhos, optamos pelo que seria o mais fácil, sem voltar ao Eremo de Camaldoli. E ir até Badia Prataglia 9km e depois seguir até Biforco. Estávamos descansados e o caminho estava perfeito apesar das subidas íngremes, chegamos ao Refugio Cotozzo, uma cabana de caça, onde tem água e se for frio o peregrino poderá fazer fogo na lareira, mas apenas entramos para olhar e descansar um pouco. Logo, encontramos as romanas, e eu a cada dia ficava mais fluente na língua italiana. A paisagem continuava como molduras a nossa frente, e iniciamos a descida até Badia Prataglia, ouvimos um sino tocar e nada de chegar, parecia que estávamos indo na direção oposta à cidade. Almoçamos em Badia Prataglia e continuamos nossa jornada até Biforco, o que não foi nada fácil. Levamos 10 horas caminhando. Acredito que valeria uma parada em Badia Prataglia.   http://www.badiaprataglia.com/ Biforco, fica no alto da montanha,

4. Corniolo - Camaldoli Km 22 Camaldoli

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4. Corniolo - Camaldoli Km 22   Camaldoli Acordamos com as pernas doloridas, todos sem exceção, sentiam no corpo os efeitos da longo percurso. Depois da rotina da saída do refugio , fomos tomar café em uma padaria  na parte mais baixa da cidade, muito boa por sinal, e também compramos o necessário para mais um dia de caminhada. As romanas estavam com nós e nos sugeriram de pegarmos um “pulmann”- ônibus que eu pensava que era ser um trem, até Passo de la Calla, primeiramente eu relutei, mas depois pensando melhor vi que não teríamos condições físicas de enfrentar os 22km e Passo de la Calla seria metade do caminho. Na verdade, pegamos um “pulmino”, uma van que nos levou até onde retomaríamos o caminho. Observando a estrada estreita e sinuosa, de subidas intermináveis, agradeci às peregrinas italianas a ideia de darmos um tempo para nossas pernas.                                                                                  Esperando o pulmino  Passo de la Calla é um

3. Premilcuore - Corniolo Km 18 Corniolo

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3.   Premilcuore   - Corniolo   Km 18  Corniolo Amanheceu com chuva. Os milaneses Stefano e Paola, saiam muito cedo, colocavam o celular para despertar as 05h17min , eu nunca entendi o por que de 17m e não 15 ou 30, mas tudo bem. Nós e as romanas acordávamos às 06h00min . Tomamos café na cidade e partimos com uma garoa fininha,saímos na frente e nos perdemos...mas telefonamos para Luigina e Antonella que rapidamente nos colocaram de volta na trilha certa. A partir daí nos as chamávamos de nossos anjos do caminho. A jornada parecia suave e tranquila. Só que a chuva foi aumentando e Carla esqueceu de avisar que com chuva é muito, mas muito difícil e perigoso esse trajeto, eu não recomendaria a ninguém que o fizesse em dias de chuva. A trilha e estreita e íngreme no meio da floresta, em alguns trechos eu parava de 5 em 5 minutos, sentia calor com a capa de chuva e não podia tirar. Meu marido teve que ter muita paciência e me esperar naquelas subidas que não terminavam nunca, em alguns

2- San Valentino (Campannina) – Premilcuore- Km 21

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2-   San Valentino (Campannina) – Premilcuore-   Km 21   Depois de um farto café no refúgio de Silvia acompanhado de suas deliciosas geleias e produtos orgânicos  saímos rumo à Premilcuore. Sabíamos que estávamos caminhando nas montanhas onde aconteceram os violentos combates do final da Segunda Guerra Mundial e onde atuaram a Força Expedicionária Brasileira e caminhando pelos Apeninos, se tem a real dimensão do sofrimento dos nossos soldados ao enfrentar o inimigo em pleno inverno europeu. O caminho sempre nos surpreendia com a exuberância da paisagem, muitas vezes parávamos para contemplar  e retomar o fôlego, eu  imaginava que logo encontraríamos um lugar para pegar água ou comer alguma coisa, mas nada, muito raramente víamos um carro ou uma bicicleta cortando o silêncio das montanhas. Perto das onze da manhã chegamos em Portico di Romagna cidade onde  Dante Alighieri, conhece Beatriz Portinari o seu grande amor. http://educacao.uol.com.br/biografias/dante-alighie

1 dia- Chegada ao Refúgio Benedetta Porro em Dovadola

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  Chegada ao Refúgio Benedetta Porro em Dovadola:   1- Dovadola-San Valentin  (Capannina)     Casa Paroquial e Refúgio               Benedetta Chegamos no início da nossa jornada. Uma bonita área verde, com a casa paroquial, o refúgio e  a  Abadia de San Andreas, onde estão os restos mortais da beata Benedetta Porro -  Beata Benedetta Porro (Dovadola, 08 de agosto de 1936 - Sirmione, 23 de janeiro de 1964)  Benedetta, foi declarada venerável pela Igreja Católica, pelo seu comportamento e fé mantida em vida, apesar do sofrimento que passou. Abadia de San Andreas Fomos recebidos pelo simpático Dom Alfeu, o padre responsável pelo local e pela emissão das credenciais. Praticamente junto com nós chegaram duas italianas, Luigina e Antonella que eram de Roma e conhecemos o priori  Giordano Picchi, responsável pela divulgação e manutenção do espírito do caminho.  Mais tarde chegaram Stefano e Paola, dois jovens vindos de Milão.